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Halloween (2018): O passado ainda vive

† Após 40 anos do primeiro embate com o seu vizinho malucrazy, Mychael Myers e Laurie Strode finalmente se reencontram. Um clássico slasher como Halloween nunca morre, certo? Principalmente com um baita ícone do terror dos anos 80 como Myers. Além do retorno de um dos meus vilões preferidos, ainda temos a presença de seu criador, John Carpenter , tanto na produção executiva como na famigerada trilha sonora.  Pode conter leves spoilers, mas nada que atrapalhe a experiência com o filme. ELE espreita você. Ignorando todos os 5 filmes da franquia original (contando até com aquele 3 hahaha), o novo Halloween é continuação direta do primeiro filme, aquele lá de 1978 . Essa sequência conseguiu trazer o novo e nos encher com nostalgia ao mesmo tempo. É importante lembrar mais uma vez que Mychael passou 40 anos preso após todos os assassinatos do primeiro filme. Em todos esses anos, o “ser humano” sequer abriu a boca para pronunciar uma palavra. Em contrapartida, Laurie tamb

Era uma casa muito...

† A nova série de terror da Netflix acabou de sair do forno e tem deixado muita gente com o cabelo em pé. Adaptada de um livro da queridinha do terror e amiga de Stephen King, temos aqui uma obra de Shirley Jackson que anteriormente já havia sido adaptada para o cinema duas vezes. Se até o King recomendou, não custa nada a gente espiar, né?! Você quer recomendação mais forte que essa, @?! No novo formato da obra, o enredo dá vida ao drama da família Crane e a sua montanha russa emocional: indo do completo horror até momentos que te dão um nó na garganta. Embora seja uma série do gênero de terror, a trama familiar ainda prevalece. Veremos de incompreensão, brigas e problemas psicológicos até irmandade e amor. Tudo normal em uma família normal... Depois de inúmeras mudanças, Os Cranes chegam na Mansão Hill com a intenção de reformá-la e vendê-la. Com o dinheiro, esperam finalmente construir a casa fixa dos sonhos, o que chamam de “ Forever House ”. A casa é, sem dúvidas, so

HEREDITÁRIO é a sua avó

† E se toda a maldade dentro de uma pessoa pudesse ser passada hereditariamente para seus filhos e netos? Após isso, seus filhos e netos passariam para os filhos e netos deles e assim por diante... O mundo estaria – ainda mais – lascado, né?! A premissa de Hereditário vai além disso e nos coloca em situações sufocantes e dramáticas com uma família cheia de problemas e lutos. No momento em que essa resenha foi escrita, o filme ainda estava em cartaz. CORRE LÁ! Desde o início de Hereditário , é possível perceber que o filme foge do convencional. E qual é esse convencional a qual me referi? Os famosos jumpscares e a previsibilidade. Apesar de ser o primeiro longa do diretor Ari Aster , ele cumpriu o seu papel maravilhosamente bem. Ele não nos entrega algo pronto e mastigado, o que nos faz sempre questionar aquilo que está sendo exposto de uma maneira delicada e paranoica. A paranoia trabalha lado a lado com a sensação sufocante da permanência da câmera em um plano de contínuo caos

Precisamos falar sobre INSIDIOUS

†  Há tempos que uma franquia de filmes de terror não me interessava tanto quanto Insidious me interessou e intrigou. Com grandes filmes do gênero em sua bagagem, tais como: Annabelle, Jogos Mortais e Invocação do Mal, o nosso queridinho James Wan conseguiu me prender por cerca de quase 6 horas consecutivas na frente da TV acompanhando a maravilhosa trajetória de Elise em um plano astral pra lá de macabro. Contando com 4 filmes até esse texto, focarei apenas no primeiro, mas sempre tentando sintetizar um pouco do que a obra completa me causou. Simbora! A logo mais insana e macabra que você verá hoje. O início me lembrou muito aquele enredo clichê de família que se muda pra uma nova casa em que aconteceu algum evento trágico, mas continuei firme, pois a atmosfera estava diferente... Digamos que boa parte do filme é mais sugestiva do que explicativa, e isso é ótimo, porque funcionou perfeitamente aqui. A família Lambert é formada por: Josh (pai), Renai (mãe), Dalton, Foster

A Zona Morta: Stephen King e seu Drama Sobrenatural

†   Você já se imaginou entrando em coma e perdendo quatros anos e meio de sua vida? A verdade é que John Smith também nunca imaginou que isso pudesse acontecer, principalmente com ele, um jovem professor universitário cheio de vida. Em A Zona Morta , Stephen King nos presenteia com um drama tão forte que eu pude sentir um pouco da dor e dos impasses que John viveu.  O grau de humanidade dos personagens foi o que mais me cativou nesse livro, e foi por isso que decidi contar um pouco pra vocês sobre ele.  As imagens a seguir foram retiradas do filme baseado nessa obra. Você diria não para esse homem? Como escritor, King é conhecido mundialmente por ser o mestre do terror. Entretanto, o seu destaque entre tantos outros escritores do mesmo gênero, fica por conta da sua versatilidade em escrever diferentes tipos de estórias. Pensei que A Zona Morta fosse me levar justamente pra outra estória de terror, mas eu a classifico como um BAITA drama com uma pegada sobrenatural. Apare

Slasher: Quando um Assassino Assassina Assassinos

†   Antes de começarmos com o esquartejamento da série Slasher , especificamente a segunda temporada, é interessante abordarmos um pouco do gênero “slasher”. Esse tipo de enredo é marcado pela matança de um psicopata a um grupo de pessoas, especialmente jovens ou garotas. O assassino ( slasher ) em questão, aparece mascarado e munido de algum objeto bem cortante, e a sua verdadeira identidade é mantida em sigilo durante quase toda a trama. Filmes como Psicose, Halloween, Sexta-Feira 13, Acampamento Sinistro, A Hora do Pesadelo, O Massacre da Serra Elétrica, Pânico e Jogos Mortais são classificados nesse subgênero do terror que vem mudando a sua abordagem há décadas. Em 2016, na busca de séries de terror que me prendessem de verdade, acabei me esbarrando em um projeto chamado Slasher. Gostei muito do que vi, tanto é que estava acompanhando o lançamento de todos os episódios. A primeira temporada teve como base um serial killer  que assissanava levando em consideração os sete pecados

The Devil's Candy: você quer "doce", Sat@n?

† O que fazer quando o Satã começa a sussurrar no pé do teu ouvido? Em The Devil’s Candy (2017), a saída mais plausível é colocar um heavy metal pauleira no último volume. Faz até sentido, não?! Recomendo que faça a leitura desse texto ouvindo Metallica , Slayer , Cavalera e afins, pois essa é a trilha sonora do filme inteiro. Começamos com Raymond sendo acordado na calada da noite por sussurros aleatórios que fariam qualquer alma viva se benzer. Querendo abafar aquele barulho do demônio, ele decide tocar a sua guitarra envenenada no último volume. Ao ouvir o som, uma mulher, aparentemente sua mãe ou esposa, vai até o quarto para conferir o que está acontecendo, mas Raymond a assassina de forma brutal. É notável que Raymond está sentindo dor ao cometer tal ato. Não sabemos o que acontece com ele após isso, pois o enredo do filme começa a se desenrolar... Raymond se perguntando o que está fazendo. A princípio, The Devil’s Candy parece que será um filme estilo Horror em

Leatherface: um novo recomeço para O Massacre da Serra Elétrica

✟  Antes de esquartejarmos o último filme da franquia  O Massacre da Serra Elétrica , é importante nos familiarizarmos um pouco com as suas origens, lá em 1974, na época em que os filmes eram limitados por diferentes fatores, principalmente os tecnológicos e financeiros. Dirigido por  Tober Hooper (que sua alma descanse em paz), a produção do filme transcendeu as barreiras do cinema e o transformou em um clássico cult . O posto alcançado pela obra não poderia ter sido menor, hein?! Colocar jovens em apuros entre um maníaco dono de um motosserra e a sua família lelé da cuca, rendeu bons frutos. Como amante dos filmes  trashs  e  gores , fui tomado pela saga. Para completar o nascimento desse clássico, rumores foram espalhados de que o longa era baseado em fatos (reais). Após 43 anos de sua criação, fomos ensanguentados com mais 7 obras cinematográficas sobre o maníaco do motosserra:  Leatherface . Falar sobre O Massacre da Serra Elétrica me traz muitas memórias: Texas, jovens fora d

O Nevoeiro: Stephen King e seus tentáculos

✟  Já pensou se a sua cidade fosse invadida por um nevoeiro cheio de monstros sinistros?  Tou fora, pego minha bike (hi-yo Silver!) e vou embora!  No conto  O Nevoeiro  ( The Mist ), Stephen King faz exatamente isso. Datado de 1985, O Nevoeiro foi lançado no Brasil num livro com vários contos, batizado de Tripulação de Esqueletos, pela  Editora Suma . Entretanto, se o livro possui vários contos, qual o motivo de falar apenas sobre um? Além de uma adaptação para o cinema em 2007, o conto também ganhou uma série em 2017. Ilustrando a postagem, irei utilizar imagens do filme de 2007. Vambora conhecer um pouco sobre O Nevoeiro! Nota : é uma mini resenha crítica com leves spoilers , mas nada comprometedor. Depois de uma baita tempestade que causa um estrago ainda maior em sua cidade, o nosso protagonista, David Drayton, vê-se obrigado a ir ao supermercado para comprar suprimentos para  eventuais circunstâncias . Antes de efetivar a visita ao supermercado, decide verificar a sua casa d