† Há tempos que uma franquia
de filmes de terror não me interessava tanto quanto Insidious me interessou e intrigou. Com grandes filmes do gênero em sua
bagagem, tais como: Annabelle, Jogos Mortais e Invocação do Mal, o nosso
queridinho James Wan conseguiu me
prender por cerca de quase 6 horas consecutivas na frente da TV acompanhando a
maravilhosa trajetória de Elise em um plano astral pra lá de macabro. Contando
com 4 filmes até esse texto, focarei apenas no primeiro, mas sempre
tentando sintetizar um pouco do que a obra completa me causou. Simbora!
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A logo mais insana e macabra que você verá hoje. |
O início me lembrou
muito aquele enredo clichê de família que se muda pra uma nova casa em que
aconteceu algum evento trágico, mas continuei firme, pois a atmosfera estava
diferente... Digamos que boa parte do filme é mais sugestiva do que
explicativa, e isso é ótimo, porque funcionou perfeitamente aqui. A família
Lambert é formada por: Josh (pai), Renai (mãe), Dalton, Foster e Cali (filhos).
Certa noite, Dalton decidiu investigar alguns rangidos no sótão e acabou caindo
da escada. Como consequência dessa investigação, o menino acabou entrando em um
coma em que médico algum conseguiu explicar. Renai decide levar Dalton pra casa depois de três longos e sofridos meses,e é aí que a coisa começa a ficar
estranha: alarme tocando sem ladrão em casa, marcas de sangue surgindo sem
motivo e até mesmo a aparição de um homem desconhecido... Devido a essa situação,
os Lamberts acabam se mudando, mas as coisas continuaram acontecendo. É hora de
apelar para gente que entende do sobrenatural!
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Uma mãe em sua dor. |
Primeiramente, são
contratados os jovens Specs e Tucker que trabalham como “caça-fantasmas”. Percebendo que a
coisa era séria, eles dão pra trás, mas a mãe de Josh, Lorraine, aparece e
convoca Elise, uma paranormal de verdade. Ao investigar a casa, Elise explica o
que vem causando todo o caos na família: Dalton não está em coma; ele possui
uma habilidade especial que o permite viajar, mentalmente, para um plano astral
diferente do nosso. O problema foi que Dalton acabou se perdendo e não consegue
mais voltar, e devido a essa sua habilidade, entidades demoníacas estão
tentando tomar o seu corpo desprotegido. Elise pede para que Specs e Tucker a ajudem, e o
melhor trio sobrenatural é formado! Os pseudos caça-fantasmas a ajudam na parte
tecnológica, além de servirem como válvula de escape cômica, mesmo em momentos
de tensão. Já o restante do filme, só se você assistir.
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Elise resolvendo pendências sobrenaturais. |
De forma geral, Insidious conseguiu abocanhar vários
fãs nesse primeiro longa. Com uma base bem sólida, os filmes posteriores
continuaram coerentes com todo o enredo. O maior destaque é para Elise, a
senhorinha paranormal que acaba nos conquistando aos poucos. Os famosos jump scares, que são aquelas situações de
tensão que finalizam com um som bem alto, também estão presentes, mas são usados
de maneira inteligente e nos momentos que considero corretos. A fotografia, em
grande parte, é composta por cenas mais escuras e cinzentas, mas nada que seja
absurdo e que atrapalhe a experiência com o que nos é mostrado. Um destaque em
especial para as criaturas sobrenaturais da saga, principalmente para o “vilão”
do último filme. Um ponto bastante interessante e que construiu a identidade de
Insidious, é a forma de lidar com o sobrenatural com essa jogada de plano
astral interligado com o mundo real. Creio que nunca vi algo assim em outro
filme antes.
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Chocado com a make fantasmagórica. |
Que James Wan continue nos
presenteando com belos trabalhos para quem é fã do gênero de terror. †
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