† Após 40 anos do primeiro embate
com o seu vizinho malucrazy, Mychael Myers e Laurie Strode finalmente
se reencontram. Um clássico slasher como Halloween nunca morre,
certo? Principalmente com um baita ícone do terror dos anos 80 como
Myers. Além do retorno de um dos meus vilões preferidos, ainda
temos a presença de seu criador, John Carpenter, tanto na produção
executiva como na famigerada trilha sonora. Pode conter leves spoilers, mas nada que atrapalhe a experiência com o filme.
ELE espreita você. |
Ignorando todos os 5 filmes da
franquia original (contando até com aquele 3 hahaha), o novo
Halloween é continuação direta do primeiro filme, aquele lá de
1978. Essa sequência conseguiu trazer o novo e nos encher com
nostalgia ao mesmo tempo. É importante lembrar mais uma vez que
Mychael passou 40 anos preso após todos os assassinatos do primeiro
filme. Em todos esses anos, o “ser humano” sequer abriu a boca
para pronunciar uma palavra. Em contrapartida, Laurie também ficou
presa em sua nova vida cheia de paranoias e medo do maníaco retornar
e tentar matá-la ou ferir a sua família.
O filme conseguiu ser dividido em 3
partes, e é assim que iremos conversar sobre.
1° Parte: Myers preso e Laurie
fortalecida
A primeira parte demora a se
desenrolar. Creio que são de 20-30 minutos para que a primeira morte
possa acontecer, e se você tá ansioso para que isso ocorra, não se
preocupe, pois será recompensado! Essa parte é regada de drama e
terror psicológico mostrando Myers na prisão. Apesar de não termos
o nosso querido Dr. Loomis, Mychael possui um novo médico, e que
também parece ser aficionado por ele. A relação médico-paciente
em Halloween nunca funcionou direito (risos).
Do outro lado, descobrimos uma Laurie
que perdeu a guarda de sua filha aos 12 anos e que passou por 2
casamentos frustrados. A mulher envelheceu preparando tanto a sua
filha menor de idade quanto a ela própria para se defender de um
possível combate. Cheia de sequelas e medos do passado, Laurie
anseia justiça e vingança. Creio que eu também ficaria que nem ela
caso tivesse tido Myers na minha vida.
Aquele banho de sol maroto. |
2° Parte: A Noite do Halloween
Como é impossível (é?) ter um filme
apenas com flashbacks, tá na cara que Myers consegue fugir e
retornar para acertar as contas em Haddonfield. Coincidentemente, as
coisas ocorrem na noite de Halloween… Myers volta com sangue nos
olhos, totalmente PUTO e sem pudor. As mortes variam entre
marteladas, estrangulamentos, empalamentos e a famosa faca. Bateu até
um arrepio quando ele pegou a faca pela primeira vez. E a trilha
sonora? Nem preciso falar que a nostalgia foi grande. Esse segundo
ato é o mais violento e reserva boas mortes e momentos agoniantes.
Apenas um dia normal em Haddonfiel. |
3° Parte: O confronto
A última parte foi a que me deixou
mais tenso. As cenas são longas e demoradas, o que aumenta ainda
mais a sensação de pânico e medo até para abrir uma porta. Apesar
de ser recorrente, pode ser algo que torne o filme cansativo para os
impacientes que gostam de morte e mais morte. O reencontro pega fogo
(essa é só para quem já assistiu) e entrega um bom resultado.
Enquanto assistia ao fim do filme, imaginava em como poderia acabar e
não conseguia imaginar. Apenas bem antes do final que saquei, mas
ainda com o pé atrás. Isso é interessante: não entregar tudo de
cara.
Que tiro foi esse? |
Halloween conseguiu entregar um
resultado mais do que satisfatório e cheio de referências aos
filmes antigos. A atuação, principalmente da querida Jamie Lee
Curtis, é de aplaudir em pé! Estou no aguardo para os próximos
filmes da saga: reboots, continuação ou até mesmo crossover. E
não, não há cena pós créditos.
Feliz halloween, Mychael! †
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